<font color=0093dd>Força para o futuro</font>
Na Voz do Operário, com seis centenas de activistas e apoiantes, o secretário-geral do PCP considerou as manifestações de simpatia como «um capital para o futuro», valioso mesmo para além do próximo domingo.
É preciso continuar o esforço para ganhar mais votos
Jerónimo de Sousa começou a sua intervenção com um comentário sobre o decurso da pré-campanha e da campanha eleitoral, congratulando-se pelo apoio, o entusiasmo e a militância dos homens, mulheres e jovens da CDU, milhares de militantes que são «uma grande força» nesta batalha. Referiu-se ainda a manifestações de simpatia e compreensão, que têm surgido, a nível nacional, reconhecendo que «por vezes, até nos deixam um pouco sem jeito».
Depois de expressar confiança no reflexo que este ambiente não deixará, certamente, de ter, no resultado eleitoral da coligação PCP-PEV, Jerónimo de Sousa salientou que, «mesmo que não tenha tradução em votos, é um capital para o futuro», «um capital de esperança para, depois de 20 de Fevereiro, mais portugueses nos entenderem e connosco lutarem».
Dando por adquirido que a direita vai ser derrotada e que o PS vencerá as eleições, afirmou que «a questão é que votos vamos nós ter» e admitiu que «temos condições para alcançar os nossos objectivos», conquistando mais votos e mais deputados.
«Mas faltam ainda dias de campanha, há pessoas hesitantes, que nos ouvem e vêm ter connosco», e é necessário levar o esclarecimento ainda mais longe e conquistar mais e mais eleitores, apelou o primeiro candidato da CDU no círculo de Lisboa.
«Não perdi
a esperança»
Agravados os problemas de garganta que se fizeram notar no jantar de Lisboa e noutras acções destes últimos dias, Jerónimo de Sousa viu-se forçado a abandonar o debate de anteontem à noite, na RTP1. «Perdi a voz, mas não perdi a esperança. No dia 20, votem na CDU e obrigado pela vossa compreensão», despediu-se o secretário- geral do PCP.
Com muito esforço, e ressalvando que, «se não conseguir dizer mais nada, pelo menos quero dizer isto», Jerónimo de Sousa defendeu que seja accionada a cláusula de salvaguarda, prevista no acordo da Organização Mundial do Comércio, para impedir o desastre que a liberalização das trocas comerciais ameaça provocar nos sectores têxteis portugueses, que têm forte peso nas exportações e empregam 200 mil pessoas (com o emprego indirecto, este número chega a um milhão), possuindo uma muito grande importância para as populações da região do Vale do Ave.
Em defesa do sector produtivo nacional e para salvaguarda do emprego, o dirigente comunista sublinhou que é urgente «defender o que temos». Sobre a injustiça no sistema fiscal, Jerónimo de Sousa protestou porque «um pequeno empresário paga mais de IRC do que um grande banco». Depois de manifestar «profunda inquietação» quanto às intenções do PSD e do PS, que admitem aumentar a idade de reforma, alegando dificuldades financeiras da Segurança Social, Jerónimo recordou que foram governos socialistas que forçaram milhares de reformas antecipadas.
Depois de expressar confiança no reflexo que este ambiente não deixará, certamente, de ter, no resultado eleitoral da coligação PCP-PEV, Jerónimo de Sousa salientou que, «mesmo que não tenha tradução em votos, é um capital para o futuro», «um capital de esperança para, depois de 20 de Fevereiro, mais portugueses nos entenderem e connosco lutarem».
Dando por adquirido que a direita vai ser derrotada e que o PS vencerá as eleições, afirmou que «a questão é que votos vamos nós ter» e admitiu que «temos condições para alcançar os nossos objectivos», conquistando mais votos e mais deputados.
«Mas faltam ainda dias de campanha, há pessoas hesitantes, que nos ouvem e vêm ter connosco», e é necessário levar o esclarecimento ainda mais longe e conquistar mais e mais eleitores, apelou o primeiro candidato da CDU no círculo de Lisboa.
«Não perdi
a esperança»
Agravados os problemas de garganta que se fizeram notar no jantar de Lisboa e noutras acções destes últimos dias, Jerónimo de Sousa viu-se forçado a abandonar o debate de anteontem à noite, na RTP1. «Perdi a voz, mas não perdi a esperança. No dia 20, votem na CDU e obrigado pela vossa compreensão», despediu-se o secretário- geral do PCP.
Com muito esforço, e ressalvando que, «se não conseguir dizer mais nada, pelo menos quero dizer isto», Jerónimo de Sousa defendeu que seja accionada a cláusula de salvaguarda, prevista no acordo da Organização Mundial do Comércio, para impedir o desastre que a liberalização das trocas comerciais ameaça provocar nos sectores têxteis portugueses, que têm forte peso nas exportações e empregam 200 mil pessoas (com o emprego indirecto, este número chega a um milhão), possuindo uma muito grande importância para as populações da região do Vale do Ave.
Em defesa do sector produtivo nacional e para salvaguarda do emprego, o dirigente comunista sublinhou que é urgente «defender o que temos». Sobre a injustiça no sistema fiscal, Jerónimo de Sousa protestou porque «um pequeno empresário paga mais de IRC do que um grande banco». Depois de manifestar «profunda inquietação» quanto às intenções do PSD e do PS, que admitem aumentar a idade de reforma, alegando dificuldades financeiras da Segurança Social, Jerónimo recordou que foram governos socialistas que forçaram milhares de reformas antecipadas.